Não sei se você já parou para imaginar sobre a invisibilidade social. Mas eu parei esses dias, e, pensei em certas pessoas que vivem em nossa sociedade, fazem parte do nosso convívio, mas aparecem apenas nas estatísticas de mortes. Essas pessoas existem – são os drogados, as crianças abandonada, os sem tetos, os alcoólatras, e, daí por diante. Muitas vezes passamos por pessoas destas categorias e não damos a mínima importância para elas. É de se saber que todas elas têm necessidade como qualquer um de nós, mas preferimos ignorá-las. Elas precisam de roupas, de cobertores, de um teto, de carinho, afeto... Amor. Os drogados precisam de um tratamento que não só se incluam remédios altamente fortes, mas o principal, a atenção, o apoio, palavras de conforto e uma nova oportunidade. Observamos todos os dias nos noticiários o Poder de Polícia do Estado em ação, mas não vemos o poder da ação social garantido constitucionalmente a todos os cidadãos fazendo valer os direitos destes. Não adianta colocar a sujeira em baixo do tapete; não adianta limpar as paisagens dos grandes centros das capitais e jogar para outros lugares, só porque querem promover uma Copa do Mundo de Futebol. Enquanto mostramos paisagens exuberantes das grandes metrópoles brasileiras para os demais países, fica para trás a pobreza, a miséria, a fome que devora o povo humilde, trabalhador... mas, que também não tem oportunidade de crescer na vida por falta de investimentos educacionais, e por isso, muitas vezes morrem de fome por não saberem “pescar”, tendo um “grande rio cheio de peixe a sua frente”. Não adianta ser uma das grandes potências mundiais, como mostram hoje os indicadores econômicos para o Brasil, se ainda não saímos da miséria e da invisibilidade social.